Trabalhar de pijama ou se arrumar: será que isso faz mesmo diferença? Descubra como suas escolhas podem influenciar sua performance — estudos revelam resultados surpreendentes que podem fazer você repensar o que vai vestir já no próximo dia de trabalho.
Por que a roupa importa no trabalho remoto

Trabalhar de casa trouxe liberdade, mas também um dilema: ficar de pijama o dia todo ou se vestir como se fosse ao escritório? Um experimento social recente revelou que a roupa que escolhemos para trabalhar home office influencia não só nosso desempenho, mas também nosso estado mental. E essa descoberta, que parece simples, tem um impacto maior do que muita gente imagina.
A neurociência já comprovou que o cérebro associa roupas a comportamentos. Usar trajes casuais demais pode reduzir a concentração, enquanto uma vestimenta mais intencional ativa a mente para o trabalho. Mas, antes de tirar conclusões, vale a pena entender até que ponto a roupa influencia nossos resultados no home office.
Um experimento social conduzido pela Universidade Northwestern analisou como a roupa influencia o desempenho no trabalho remoto, comparando pijamas, roupas casuais e roupas mais alinhadas ao ambiente de escritório. Durante um mês, pesquisadores acompanharam dois grupos de profissionais em home office: um grupo manteve o hábito de trabalhar de pijama ou roupas muito informais, enquanto o outro adotou um “dress code” mais próximo do que usaria no escritório. O resultado surpreendeu até os próprios pesquisadores: quem se vestiu com mais intenção teve um aumento de 23% na produtividade. Mas afinal, o que explica essa diferença tão significativa?
A explicação está no que a neurociência chama de “cognição encarnada” – nosso cérebro associa roupas a funções. Quando vestimos algo muito relaxado, a mente entra em modo de descanso. Já peças mais estruturadas sinalizam que é hora de focar. Pode parecer simples, mas na prática do dia a dia, faz toda a diferença.
Trabalhar de pijama pode parecer uma das vantagens do home office, mas o conforto excessivo pode se tornar uma armadilha. Sem uma separação psicológica clara entre “casa” e “trabalho”, fica muito mais difícil ativar o modo produtivo. E esse é um ponto que muita gente não percebe até sentir o impacto na própria rotina.
Roupas muito informais influenciam diretamente a autoimagem e o comportamento. Pesquisas em psicologia cognitiva, especialmente no estudo da “enclothed cognition”, indicam que quando você não se sente vestido de forma profissional, sua confiança, postura e foco em reuniões virtuais tendem a diminuir — o que pode impactar negativamente sua performance e a forma como os outros te percebem. Mas a boa notícia é que não precisa ser radical para melhorar essa dinâmica. Dá para encontrar um equilíbrio entre conforto e intencionalidade. Vamos descobrir como, a seguir.
O poder de se vestir para trabalhar no home office

Como a roupa influencia a química cerebral.
A dopamina e a serotonina, neurotransmissores ligados à motivação e ao bem-estar, são afetadas pela forma como nos vestimos. Roupas que transmitem profissionalismo ativam circuitos neurais associados à disciplina e ao foco. E o mais interessante: isso não é só teoria – a ciência confirma.
Um estudo da Universidade de Columbia mostrou que pessoas que se vestiam de forma mais formal apresentavam maior persistência em tarefas complexas. No home office, isso significa que uma simples troca de roupa pode ser o gatilho para um dia mais produtivo. Quem diria que uma simples peça de roupa poderia influenciar tanto o desempenho, não é? E já que se vestir bem faz diferença, vale entender como montar um guarda-roupa prático e eficiente pode ajudar seu cérebro a entrar no modo trabalho — sem abrir mão do conforto.
O minimalismo eficiente: montando um guarda-roupa home office

Você não precisa de ternos ou saltos altos para ser produtiva em casa — só de roupas que ajudem a criar um ritual mental.
Uma camisa de linho, calça de alfaiataria com tecido leve, blazer de malha, vestido midi com corte reto ou até aquele jeans que veste bem… O segredo está em montar um “uniforme” que sinalize ao seu cérebro: agora é hora de focar.
Quer um conselho? Experimente. Encontre peças que unam conforto e estrutura — e crie o seu próprio estilo de trabalho. Isso faz toda a diferença para entrar no modo produtivo com mais leveza.
E o mais importante: nada de exageros. O objetivo não é reproduzir o ambiente corporativo, mas encontrar um ponto de equilíbrio que favoreça uma postura produtiva, sem abrir mão do conforto e do bem-estar. Esse equilíbrio não só é possível — como é essencial para ter sucesso no home office.
Home office produtivo: além da roupa, quais hábitos fazem diferença?
Rotina matinal: O despertar do modo produtivo
Assim como trocar de roupa, pequenos rituais ajudam a mente a entrar no clima de trabalho. Um café bem preparado, alguns minutos de meditação ou até mesmo uma caminhada antes de começar reforçam a transição entre o descanso e o trabalho. São pequenos detalhes que fazem toda a diferença na hora de “ligar” o cérebro para o trabalho.
Quem pula direto da cama para o computador tende a levar mais tempo para atingir o pico de produtividade. Ou seja, o corpo acorda, mas a mente ainda está no modo soneca.
O cérebro precisa de sinais claros para mudar de estado – e a roupa é um deles. Por isso, criar esses hábitos ritualístico é tão importante.
O ambiente de trabalho e a produtividade no home office
Além do vestuário, o local onde você trabalha influencia seu rendimento. Mesmo em espaços pequenos, separar fisicamente o ambiente de trabalho do de lazer ajuda o cérebro a manter o foco. E acredite: essa simples divisão já muda muito o jogo.
Uma mesa organizada, boa iluminação e até mesmo a postura na cadeira interferem na eficiência. Combinado com um look intencional, esses ajustes transformam o home office em um espaço verdadeiramente produtivo. É como montar o cenário perfeito para sua melhor performance.
Conclusão — A revolução silenciosa do home office eficiente
O trabalho remoto chegou para ficar, mas isso não significa abandonar todos os rituais do escritório. O que aprendemos com essa nova realidade é que, mesmo em casa, pequenas escolhas — como a roupa que vestimos — fazem toda a diferença no foco, na produtividade e no bem-estar.
Não se trata de voltar aos trajes formais, mas de encontrar um equilíbrio que mantenha o cérebro no modo trabalho. Afinal, a produtividade no home office começa muito antes de abrir o notebook — ela começa na intenção de escolher o que vestir e na postura que você vai adotar.
E você, me conta: é do time que trabalha de pijama ou prefere se arrumar para o home office? Isso realmente faz diferença na sua produtividade? Compartilhe com a gente! Sua experiência vale ouro e pode inspirar outras pessoas a repensarem a rotina do trabalho remoto.